2º Capítulo

Posted by Rita | Posted in | Posted on 21:21

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Diário da Filipa ● 9 de Abril [18.20h]

A Daniela foi embora há pouco…
Estivemos a falar sobre a banda que tencionamos formar. Curiosamente, ambas já tivemos experiência com bandas de garagem que acabaram por fracassar, mas agora, estou convicta que vai ser diferente, até porque é com as más experiências que se aprende e, desta vez, temos tudo para seguir em frente. Por enquanto, ainda só estamos as duas, mas ela está a pensar convidar também o irmão. Eles têm uma relação cúmplice, segundo o que a Daniela me contou. Só o vi uma vez e nunca falei com ele, mas hoje à noite vou dormir a casa deles (ao contrário do que estava à espera, o meu pai deixou-me) e com certeza terei uma óptima oportunidade para mudar as coisas.

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Mas nem tudo hoje foi bom... Não é que a Catarina me encontrou a mim e à Daniela a fumar?! É preciso sorte!! Não tardou muito para que me confrontasse como se fosse minha mãe e eu tivesse cometido um crime! Será que ela ainda não percebeu que as suas opiniões pouco ou nada me interessam e que ela não me é nada para se poder intrometer na minha vida?! Acho que não teria coragem de fazer queixas ao meu pai, mas tenho de ter cuidado exactamente por ser a Catarina e não poder confiar nela. Mas se pensa que me pode ameaçar e chantagear está muito enganada! Ela sabe do que eu sou capaz e, no final, só tenho andado a evitar problemas com o meu pai porque fumar não é nada do outro mundo e daqui a um ano serei livre para o fazer como qualquer outra pessoa.

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Diário da Catarina ● 9 de Abril [19.14h]

Falei com a Filipa, mas não adiantou de nada. Esperava uma reacção semelhante à que teve, mas pelo menos fiz o meu papel… Acredito que, mesmo que evite falar com o Diogo sobre isto, ela mesmo acabará por ser descoberta e, nessa altura, não deixarei de esboçar um sorriso.
O Diogo pediu-me para tomar conta do Francisco esta noite porque gostava de levar a minha mãe a jantar fora. Acho bem que planeiem estas coisas para se abstraírem de tudo o resto e se divertirem a dois. A Filipa também vai dormir a casa daquela rapariga do cabelo rosa portanto sou só eu e o pequeno Francisco.

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● 9 de Abril [23.39h]

Ter a casa só para mim tem as suas vantagens, pois, no mínimo, não tenho a Filipa a criar mau ambiente quando não está no quarto. Outra coisa que adoro é ter bebés em casa porque eu venero crianças! Agora que a Mafalda se encontra fora com os avós e está a tornar-se uma mulherzinha, percebi porquê que a mãe quis ter outro filho… É óbvio que este é um aspecto com o qual me identifico muito com ela: ambas gostamos de ter um rebento para mimar!

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Recebi um convite inesperado de dois colegas meus da turma para assistir a um concerto daqui a dias. A altura é perfeita (será praticamente o último festejo antes do regresso às aulas), mas ao início mostrei-me hesitante. Acontece que, quando me disseram que era dos ‘The Kooks’, não tinha maneira de recusar… Afinal de contas, são a minha banda favorita!
Desde que descobri o que os meus antigos amigos andaram a fazer nas minhas costas, que tenho andado mais receosa e débil com as amizades. Descobri da pior maneira o quão falsas e hipócritas algumas pessoas podem ser… Não obstante, sei que não devo fechar-me totalmente a novas amizades como estas que parecem ir surgindo; apenas não quero magoar-me novamente daquela maneira…

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Diário da Filipa ● 10 de Abril [06.29h]

Ai ai! Escrever parece mesmo ser uma boa saída quando não se consegue dormir. Neste momento, estou a escrever de casa da Daniela e do irmão enquanto eles dormem.
A casa da minha amiga é diferente do que eu imaginava: construída sobre um lago, é pequena, mas prática, acolhedora e, em termos físicos, toda ela em madeira. Tem poucas divisões, mas um espaço exterior invejável. A decoração é a essencial, simples e ligeiramente desgastada, tal como eu gostava que a de minha casa se aproximasse, pois, por vezes, esta faz transmitir a ideia de “casa de plástico” ou até mesmo “casa de bonecas do século XXI”, cheia de cor e mobiliário de design e não tão funcional como gostava que fosse. Já com esta, num ambiente mais descontraído e campestre, habituava-me facilmente a uma vida ali; não preciso de muito para viver bem.

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A noite de ontem revelou-se mais surpreendente do que eu estava à espera… Jantámos uma coisa leve, falámos de “negócios” e construímos os nossos primeiros planos e depois a Daniela foi buscar umas cervejas para ficarmos ainda mais à vontade, como tal sugeria. Passámos também grande parte do tempo a partilhar bandas e músicas que ambas gostamos e a jogar consola. Pode parecer aborrecido por sermos apenas duas pessoas, mas juntas, fazemos a festa!
Entretanto, acabou por aparecer o Rui, o irmão da Daniela. Foi impressionante como, em momentos, me conseguiu criar uma impressão tão positiva! Aspectos nele fazem-me lembrar o João, por muito diferentes que os dois sejam. Se o João neste momento me visse a dizer ou a escrever isto, interpretaria da pior maneira, penso, mas pelo tempo que passei com o Rui, a conhecermo-nos, a rir, a beber, a jogar, fez com que quase parecêssemos amigos de longa data. Ficou connosco o que restava da noite, até decidirmos que não valia a pena fazer uma directa naquela noite/madrugada.

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Não gosto de coincidências constrangedoras desde que descobri que o João era o ex da Catarina. A partir daí, na minha vida, são umas atrás das outras…
Por mais que quisesse adormecer, estava com algumas dificuldades. Fui à casa de banho e cruzei-me com o Rui, que partilhava o mesmo pequeno problema que eu. Claro que ficámos mais um pouco a falar… Ele é bastante engraçado, até atencioso, e acabei por perder-me nos seus olhos escuros… Não, não virei lamechas e mole como a Catarina! E sim, há várias semelhanças entre este episódio e aquele de quando conheci o João por mais que tentasse evitar. Mas isto tem algum significado? Não é apenas a minha imaginação a falar mais alto? Tenho duas certezas: ainda gosto do João e todos estes momentos processaram-se numa e numa só noite.

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Quando regressei ao quarto, o Rui perguntou-me se não queria ir almoçar com ele no dia seguinte. Comprometeu-se a mostrar-me um sítio que adorava e aquela parte da cidade que pior eu conhecia. Seriam dois dias seguidos que não almoçaria em casa, mas claro que vou! Confessou-me também que, ao início, pensava que eu era diferente… No entanto, surpreendeu-se pela positiva e acrescentou efusivamente que, inclusive, tinha gostado de me conhecer. Sabia que eu partilhava a mesma opinião…

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Diário da Catarina ● 10 de Abril [08.11h]

Levantei-me cedo porque hoje começa o meu plano de dieta e portanto daqui a pouco vou fazer jogging para o parque. Neste momento, ainda está tudo a dormir e não posso fazer muito barulho, pois é sábado e é bom que os adultos cá de casa descansem já que não têm de ir trabalhar.
A minha mãe ainda não sabe que pretendo fazer dieta. Por enquanto, será uma coisa que irei ocultar-lhe até ela perceber, uma vez que sei que me vai tentar demover desta ideia e que estou bem assim. Sou racional, por isso sei até que ponto devo levar isto a sério ou não. Apenas quero manter-me em forma, sem parecer uma bola.

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Diário da Filipa ● 10 de Abril [11.48h]

A Daniela sugeriu que passássemos a manhã ao sol. Por mim estava tudo bem, mas não queria tomar banho no lago, pois ainda ficava doente... Não é que o Rui não tirou nem um minuto os olhos de cima de mim?! Encontrou-me distraída, pegou em mim ao colo e levou-me para a água fria e incerta. Ia morrendo de susto, mas compensou porque diverti-me imenso com ele como já não acontecia há muito, de tal modo que consegui por de lado todos os pensamentos e seguir apenas o que o meu corpo me ia ditando.
Não consegui perceber porquê que, por outro lado, a Daniela se mostrava fria e à parte. Fiz-lhe alguma coisa que a incomodou e nem me apercebi? Ela tentou disfarçar, mas eu entendi que algo estava errado e vou falar com ela. Nesta altura, arrisco-me a dizer que tenho dois irmãos com sentimentos contraditórios em relação a mim...

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Diário da Catarina ● 10 de Abril [12.22h]

“Estranha” pode ser o adjectivo que melhor me defina neste momento.
Uma situação embaraçosa para mim sucedeu-se quando fui correr esta manhã. Após uma longa corrida, fiz uma pausa no parque principal para repor energias. Nesse período de tempo, um rapaz aparece por detrás de mim e prega-me um susto de morte! A verdadeira surpresa acontece apenas quando me viro e vejo de quem se tratava. Com os seus cabelos castanhos, um visual mais hip hop e um sorriso de orelha a orelha que bem conhecia, este rapaz, que pensava eu não ver tão cedo, olhava para mim com cara de gozo e uma expressão triunfante por me ter encontrado no meio daquela cidade. Será difícil adivinhar de quem falo?

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1º Capítulo

Posted by Rita | Posted in | Posted on 22:17

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Diário da Catarina ● 8 de Abril [23.21h]

O João ligou há pouco e, para azar, quem atendeu fui eu; queria falar com a Filipa, como era de esperar, mas teve de desligar em consequência de algo com o irmão mais novo.
Não entendo como, mesmo depois deste tempo todo que passou, ainda não consiga ter uma conversa normal com ele, que não se traduza a monossílabos e a uma sensação de ambiente pesado, mesmo por telefone. Talvez isso se devesse ao facto de sermos ex namorados com a particularidade de ele ter acabado comigo porque conheceu outra rapariga, que por sinal é a Filipa e, dessa forma, termos de lidar com essa situação constrangedora constantemente. Por muito que eu tentasse mostrar que me era indiferente, nunca conseguia, mas, pelos menos, agora não tenho de o ver mais.

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Ainda pensei em ocultar o telefonema à Filipa, mas isso serviria para quê? A relação entre eles já não aparenta ser das melhores e duvido que a Filipa consiga manter um namoro à distância. Está bem que eles namoram há muito (há mais tempo que eu e ele alguma vez namorámos), mas um deles, mais tarde ou mais cedo, vai acabar por esquecer o outro. Nunca fui apologista de namoros à distância...

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Diário da Filipa ● 8 de Abril [23.56h]

A “prestável” da Catarina disse-me que o João tinha ligado. Ultimamente, tem acontecido frequentemente, o problema é que metade das vezes estou ocupada, cansada ou ausente. Outras vezes, fico deitada na cama a ouvir música à espera que ele ligue, por mais tarde que seja, e acabo sempre por adormecer. Ao menos não tenho de fazer a cama no dia seguinte LOL.
É escusado pensar que somos um casal como antes, pois isso é mentira e estar nesta nova cidade só veio piorar as coisas. Que interessam meras conversas ao telefone ou no MSN com ou sem a webcam ligada, quando o que realmente importa é o que fazemos juntos, cara a cara? Por mais telefonemas e vídeo chamadas que se façam, uma relação não se alimenta disso, pelo menos comigo não tem resultado. E a verdade é que, involuntariamente, seguimos caminhos diferentes.

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Olho-me ao espelho e vejo uma Filipa diferente. Não sei explicar... Há certos pontos na minha vida que queria apagar, mas como isso é impossível, limito-me a aproveitar o (pouco) que tenho. Quero, antes de tudo, divertir-me e com isso experimentar coisas novas, ter novas amizades e novas expectativas e que nada me impeça; isso só depende de mim. Se me agarrar ao passado, vou ser perturbada como a Catarina. Por falar nisso, vou ver se ainda está acordada para lhe cravar dinheiro. Não é que goste, mas ao meu pai já pedi há pouco dias e torna-se um bocado suspeito. Se ele soubesse para o que era, jamais mo daria. Vá, a Catarina também não irá saber, não tenho de lhe dar justificações de nada.

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● 9 de Abril [09.57h]

Ao pequeno-almoço, recebi uma notícia agradável: o meu pai contou-me que o primo Alexandre vem para cá por causa da universidade. Já não o vejo há anos! É claro que fiquei contente com a novidade, uma vez que sempre nos demos bem e é mais uma pessoa que conheço por cá. Quero estar com ele e fazer as coisas malucas que fazíamos em mais novos. Admiro-o bastante pela sua maneira de ser e pela vida viajada que leva. Já conheceu meio mundo, tem a sua independência e não dá justificações a ninguém… Enfim, não me importava nada que ele me levasse consigo…

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Diário da Catarina ● 9 de Abril [10.10h]

Hoje de manhã assisti a um pequeno milagre: o bom humor (sem ser sarcástico) da Filipa. Mais raro que este insólito momento, só mesmo o facto de ela gostar de alguém da sua família, por isso estou curiosa em relação ao seu primo.
De caminho, tenho de ir aos correios buscar os dois livros da colecção que estou a ler e que encomendei Era mais prático se a encomenda viesse ter cá a casa, mas assim é da maneira que passeio enquanto estou de férias… Supostamente deveria relaxar mais, pois não tenho de me preocupar com os testes e exames e a entrada na universidade, mas acontece precisamente o contrário. Sinto-me a perder o controlo sobre as coisas mais pequenas, até mesmo sobre a própria comida. Sim, acho que estou a engordar e não é pouco! Tenho de fazer dieta ou ainda me transformo num pote…

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Diário da Filipa ● 9 de Abril [11.35h]

Estou farta que não me levem a sério nesta casa! É normal uma mãe ter medo da relação entre o seu filho e a sua enteada? Pois, a Isabel quase que nem me deixa estar com o Francisco! Fui rotulada como irresponsável e má influência, que não há um momento em que possa brincar com o miúdo. É triste e é por isso que eu não suporto este tipo de pessoas! Talvez fosse mais produtivo à Isabel tratar da sua perfeita aparência e dar os seus conselhos perfeitos às suas perfeitas filhas, em vez de alimentar este perfeito disparate! Não quero que este bebé se transforme em mais um “boneco de porcelana”; ele também tem os genes da família Dias!

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● 9 de Abril [15.41h]

Fui almoçar com a Daniela e daqui a bocado ela vem ter cá a casa.
As pessoas no geral têm tendência para fazer juízos de valor das pessoas com base nas suas aparências… Eu não sou assim e a verdade é que a Daniela é a pessoa mais porreira que conheci desde que aqui cheguei! Ela é da minha turma e temos muitos gostos em comum. É aberta e não tem medo de nada nem de ninguém e não se preocupa com o que pensem dela, tal como eu. Estamos a pensar organizar uma festa para ela me apresentar os seus outros amigos.
Ah, comecei a fumar. Quer dizer, já fumava quando ia sair com os meus amigos, mas agora faço-o com mais frequência. Se me perguntarem porquê não sei responder porque simplesmente apetece-me e é uma coisa minha que, no entanto, tenho de esconder da minha família por ainda ser menor. Por outro lado, pouco ou nada me interessa a saúde neste momento.

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Diário da Catarina ● 9 de Abril [16.01h]

Nem acredito no que vi quando fui aos correios… A Filipa a fumar com uma rapariga da sua turma que já era para ter sido expulsa pelo o que me contaram! Pensei que ela tivesse mais cabeça e maturidade para escolher as amizades. Sei que não me devo incomodar com isto, a vida é dela, desde que não envolva outras pessoas.
Outra coisa que não percebo é o porquê de fumar ser um hábito comum na maioria dos jovens que conheço. Qual é a piada? É para mostrarem que são”fixes”? Isso a mim não me diz nada, mas a verdade é que já devia ter adivinhado no que toca à Filipa. Se calhar foi para comprar tabaco que me pediu dinheiro ontem à noite… Agora não sei se faça alguma coisa… Como primeira hipótese, falo com ela: tento chamá-la à razão; uso o dinheiro gasto como argumento, mas mais vale esperar uma resposta negativa. Por outro lado, posso contar ao Diogo, o que fará com que ela fique em maus lençóis e isso contribua para o agudizar das divergências cá em casa. A outra opção é não fazer nada e deixar que a Filipa acabe por mudar esta atitude ou seja ela própria descoberta pelo pai. Tenho mesmo de ver qual destas três alternativas devo seguir…

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Sinopse e Apresentação

Posted by Rita | Posted in | Posted on 19:21

3

Já passou algum tempo desde que a mãe da Filipa morreu, que o seu pai, incondicionalmente, se apaixonou pela sua professora e a obrigou a viver com ela e com as suas filhas detestáveis. Agora, as coisas não podiam piorar para ela: tinha deixado tudo por causa daquela família que nunca iria aceitar, forçada a mudar de cidade devido a uma transferência. Perder tudo nunca é fácil, deixar o namorado e os amigos que conhece desde que se lembra... Mas não será também esta mudança positiva? Uma coisa a Filipa tem a certeza: nunca conseguirá olhar a Catarina como uma irmã.
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Para a Catarina, uma coisa má implica também uma coisa boa; assim poderia definir a sua vida a partir do momento em que descobriu que o seu pai andava a trair a sua mãe na própria casa. Mesmo que, nestes últimos tempos, ter que conviver com alguém como a filha do seu padrasto fosse cada vez mais insuportável, esse seria um problema menor desde que a sua mãe estivesse feliz. E a mudança de ares talvez também significasse uma mudança positiva na sua vida, pois já nada lhe ligava a Tree City; todos os problemas tinham lá ficado, excepto um: a rapariga que insiste em fazer-lhe a vida num inferno, a Filipa.
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Nova cidade, novos problemas, novas paixões, mas os conflitos mantém-se. Será que um dia isso irá mudar?

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Filipa é mimada, egoísta e determinada. Para ela, a escola é uma autêntica perda de tempo e sua opinião verifica-se nos resultados que são péssimos. De facto, o seu sonho é vencer no mundo da música e ter uma vida atribulada em digressões. Gosta de tudo à sua maneira e de ter o controlo sobre as opiniões dos outros. Vive para os amigos e para a sua independência, rejeitando tudo o que obedece a um padrão de vida normal, calmo, estudioso, respeitador das regras ou simplesmente considerado "perfeito" para os outros.

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Catarina é tida como uma a "filha que todos os pais gostavam de ter". Simpática, genuína e altruísta, está sempre pronta a ajudar, sem descuidar os estudos. É, portanto, uma óptima aluna, tendo já conseguido várias medalhas de mérito e aspira a uma carreira de sucesso em medicina. É vista como um ídolo para a sua irmã mais nova, a Mafalda, mesmo estando esta longe neste momento por causa da escola. Perfeccionista com tudo, já colheu várias falsas amizades e desgostos amorosos. Com isto, sente-se mais insegura e fechada.

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O Rui é aquele tipo de rapaz de quem os pais tentam afastar as suas filhas. Perito em atrair problemas, as suas acções desviantes são consequência de um passado complicado, o qual resulta de um crescimento precose e da ausência dos seus pais. No entanto, nem sempre é aquilo que aparenta ser e muito o distingue da sua irmã; não é má pessoa.

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Após ter viajado um pouco por todo o mundo ao longo destes últimos anos, o Alexandre é novo na cidade. Aparentemente, a sua vida pode ser resumida a três paixões: a pintura, a fotografia e a natureza. É bastante descontraído e pretende que as suas relações assentem também neste princípio. Dedica-se a fundo a tudo o que faz e é pacífico, romântico e sincero.

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Tal como o irmão Rui, a Daniela pouco ou nada se interessa pelos comentários alheios. Não possui quaiquer ambições ou projectos de vida, limitando-se a um modo de viver negligente e, por vezes, infractor das regras. É por esta razão que costuma ser considerada como uma má influência. A sua personalidade forte nunca a derrubou e faz o que quer sem pedir justificações ou conselhos.

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Da relação dos pais da Filipa e da Catarina, nasceu o Francisco. Alegre e brincalhão, este bebé inocente, que todos adoram, é o fruto evidente da união das duas famílias. Mesmo assim, pode estar na origem de certos conflitos ou discussões.

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Diogo é jornalista de uma revista desportiva e devido ao seu emprego, teve de mudar-se com a sua família. Sempre teve um relacionamento complicado com a filha Filipa, sobretudo desde que a sua esposa faleceu. Procura na Isabel de novo o amor e a establidade necessária à sua filha, uma vez que esta tem vindo a revelar-se cada vez mais inconstante.
Isabel é professora e uma mãe dedicada. Não se sente descansada se não tiver os seus três filhos junto dela, apesar de agora uma estar a estudar fora. Envelhecer é uma palavra que não consta do seu dicionário e apenas deseja tranquilidade e felicidade, coisa que perdeu com o seu ex-marido.

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